Sair de Manaus leva tempo, muito tempo. O primeiro e o último dia são sempre os dias destinados apenas para transporte, não planejamos
nenhuma atividade específica para evitar problema.
Viajamos dia 31 de Janeiro de 2014, às 22h00, e voltamos dia
22 de fevereiro, às 14h00. Os primeiros trechos de avião comprados foram pela
TAM (Manaus/São Paulo/Santiago + Buenos Aires/São Paulo/ Manaus) e depois, o
trecho até Calama via SKY Airlines (Santiago/Calama).
O vôo até Santiago
Esse vôo merece um destaque especial só por causa da vista que
tínhamos pela janelinha chegando em Santiago. Na verdade, antes da vista em si,
vale conferir a parte interna do avião. Como era vôo internacional, tinha a
televisãozinha básica que nos permitia assistir filmes, seriados e afins, ouvir
música, etc. Além disso, pudemos acompanhar através de um mapa animado o
trajeto percorrido e, através de duas câmeras instaladas na parte externa
(frente e abaixo)da aeronave o percurso “ao vivo”.
O Jean pediu ao comissário Górdon de bordo para
trocá-lo de lugar quando estivesse sobrevoando a Cordilheira dos Andes. Dá um
look:
Chegando em San Pedro
de Atacama (SPA)
Ao chegar em Calama pegamos um transfer no próprio aeroporto
(Licancabur) que nos levava direto para SPA. Tivemos a sorte de estar saindo
uma van na hora que desembarcamos, mas, se não for o seu caso, terá que
aguardar até o próximo vôo chegar.
Ficamos no coração de SPA (Rua Caracoles) e fomos em busca
do hostal que havíamos entrado em contato anteriormente mas já não havia mais
vaga, e nos indicou o Hostal Solor que ficava na mesma rua, o que foi um achado porque estava mais barato e a
estadia foi muito boa. Todo limpinho, arrumadinho, café da manhã e WIFI (ebaaa!!!). Não era no centro de SPA mas
tudo por lá é perto e você pode fazer caminhando ou pedalando, e não existe o
temor de assalto como estamos acostumados.
Dona Sílvia é a senhorinha que toma conta do lugar sozinha e
dá conta de tudo. Limpa, lava, arruma os quartos, faz as compras, faz e serve o
café, etc. Não nos faltou nada, nem água quente no chuveiro, rs. Digo isso
porque estávamos no deserto, né, gente? Economizar água e energia é mais do que
necessário para que não falte. A água quente provinha de energia solar (que não
é fornecida via incentivo do governo como pensávamos) e ela estava sempre a nos
alertar.
Já chegamos ao final dos raios de luz (umas 20h00) e só fizemos o reconhecimento da área e fomos jantar. Tudo por lá é bem rústico, feito de adobe (tipo argila), mas nos surpreendeu com sua estrutura para receber os turistas com diversos restaurantes, agências para passeios, mercearias, lojas de roupas para frio, etc.
Não é difícil escolher onde comer. Geralmente colocam na
frente do estabelecimento um quadro negro com o menu do dia, que sai mais
barato que as demais opções do cardápio. O que é legal por lá é o seguinte:
Nesse menu do dia já está incluso uma
entrada, o prato principal e a sobremesa. Vale a pena!
Beijinhos, Kel.
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