Dia 02: Pukará de Quitor, Altos de Catarpe e Valles de La luna e da Muerte

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A programação era conhecer San Pedro de Atacama (SPA) e arredores pela manhã e os Valle de La Luna e Valle de La Muerte a tarde.
Saímos por volta de 08h30 e alugamos duas bicicletas para explorar as atrações mais próximas. Pukará de Quitor e Garganta Del Diablo eram nossos objetivos. Até o primeiro, foram 3 km e moleza de encontrar devido à sinalização pela estradinha. O segundo ficou para outro dia as referências que tínhamos eram rios, árvores e montes. ⌐⌐ Por outro lado, conhecemos o Túnel.




Pukará de Quitor
Uma fortaleza construída no século XII pelo povo atacamenho e, posteriormente, tomada por espanhóis. A construção montanha acima estava localizada estrategicamente para proteger os habitantes da região, chamados de Ayllu de Quitor. Quitor é o nome do rio que passa logo na base da fortaleza.

Ao chegar, você precisa pagar uma taxa de entrada (cerca de R$ 12,00 por pessoa) e fica à vontade para conhecer o lugar. Há um pequeno estacionamento para as bicicletas logo na entrada também.

A subida não é difícil e, embora não haja nenhum sistema de proteção, não há nenhum risco se você respeitar o caminho traçado. Levamos duas horas no passeio por completo, mas a subida em si durou uns 40 minutos.

Ao invés de subirmos pela própria Pukará, subimos pela montanha mais alta ao lado onde pudemos ver toda a construção por completa do alto. Além disso, a vista é sensacional! Você tem uma visão 360 graus do lugar e ainda confere os monumentos em homenagem ao povo que um dia morou naquele lugar e entrou em batalha contra os espanhóis.


Tunel Altos de Catarpe

Saindo de lá, seguimos a estrada como nos indicaram. Há uma bifurcação com uma placa onde todas as setas indicavam para a esquerda. Nesse ponto, siga pela direita e estará mais perto da Garganta Del Diablo. Nós seguimos pela esquerda e fomos parar no Túnel depois de uma hora de pedalada ladeira acima. Dureza, minha gente! O terreno todo é de terra batida mesmo e paredões de um lado e do outro, para cima ou para baixo, rs.








A volta foi beeem mais tranquila, ladeira abaixo. =D Confere aqui nesse vídeo como a visão é massa. 

Voltamos para SPA, vimos um nativo pastorando as ovelhas J, conhecemos a igrejinha e fomos almoçar e recuperar o fôlego para o passeio da tarde.




Valle de La Luna e Valle de La Muerte
Às 16h00 saiu nosso passeio pela Grado10 rumo aos vales da Cordilheira do Sal, formada a mais de 20 milhões de anos, passando pelas Três Marias e por umas “cavernas” muito bacanas para a minha alegria.

A origem geológica da cordilheira é um lago emergido que foi empurrado pelos mesmos movimentos terrestres que formaram a Cordilheira dos Andes, há 23 milhões de anos. Desde então, a chuva, o sol e o vento atuam nessas encostas, o que explicam as formas das encostas, formadas por gesso, argila e outros minerais que dão a elas uma coloração avermelhadas.










O caminhão da Grado10 é reconhecido de longe e faz você sentir que está embarcando em um filme de Holywood, ainda mais com um cenário desse. As duas primeiras paradas foram para entrar mesmo no clima de “exploradores da região” e conhecer de pertinho essas formações.

Lá vai a gente se metendo e passagens estreitas e escalando paredões para desespero da mamãe e ter uma boa visão de cima. Para esse passeio, leve uma lanterninha ou se vire com a luzinha do celular.









Passamos pelo Anfiteatro e pela imeeeeensa duna de areia formada pela ação do vento em milhares de anos.


Depois fomos conhecer as Três Marias, que agora são só duas e meia. Para quem não conseguir identificar, até simulei a primeira.


O Valle de La Muerte é completamente seco, sem vida e também pode ser chamado de Valle de Marte devido às semelhanças com terreno desse planeta. Há lendas que determinam que o nome de Vale da Morte se deve ao fato de que foram encontradas diversas ossadas humanas, supostamente de aventureiros que ousaram atravessar o vale.




Por fim, seguimos para o Valle de La Luna e pudemos assistir a um pôr do sol belíssimo. O mais interessante no Chile é que, embora o sol vá embora, a luminosidade continua por mais uma hora aproximadamente.








Voltamos para SPA às 21h00 e fomos direto jantar. Dessa vez, procuramos um Menu Del Dia mais em conta que os demais ($3.000 pesos chilenos equivalente a cerca de R$ 15,00) mas não valeu muito a pena porque a comida não estava tão boa. Só o suco de melão que estava incrível salvou a pátria! =)

O que levar nos passeios da manhã: Água, boné/chapéu, óculos de sol, filtro solar e máquina fotográfica.

O que levar nos passeios da tarde: Tudo isso que escrevi antes e mais um agasalho corta vento.

Beijinhos, Kel. 

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